quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Para Lucas Belussi de Souza, a imprensa brasileira não deveria visar os interesses das empresas

Lucas Belussi de Souza é formado na Unitoledo (Centro Universitário Toledo) em Araçatuba, São Paulo. Começou sua carreira no ano de 2004, como editor de esportes e repórter da editoria geral do Jornal Interior (jornal impresso circulante em Penápolis, SP). Ficou nesse veículo de comunicação durante os três anos obtendo experiências em jornalismo policial, com produção também de matérias políticas, econômicas, entre outras. Além das reportagens, foram realizadas revisões de textos e capas, fotografias e trabalho de pauteiro.

Em 2007 foi contratado pela Folha da Região (jornal impresso de Araçatuba, SP), houve atuação como correspondente em Penápolis durante 1 ano e 2 dois meses. A cobertura jornalística foi realizada em 10 cidades com temas variados.

Após 30 anos o que mudou em relação aos Direitos Humanos?
Os Direitos Humanos ficaram mais presentes na sociedade ao longo desses 30 anos. Entretanto, muitas vezes ele é utilizado para beneficiar infratores, como no caso de presidiários, e não cumprem o papel que realmente deveria desempenhar que é tornar a sociedade mais justa para todos.


Como você vê o jornalismo hoje?
O jornalismo atual é basicamente comercial, voltado para a venda de publicidades, privando o jornalista de atuar de forma ética. Muitos jornalistas que trabalham de forma imparcial perderam espaço no mercado devido a interesses comercias que regem as redações dos jornais do país.

Em sua opinião, quais mudanças deveriam ocorrer na imprensa brasileira?
A imprensa brasileira deveria voltar a atuar de forma imparcial, não visando apenas lucros financeiros, mas sim de cumprir seu papel perante a sociedade que enxerga no segmento uma forma de fiscalizar os interesses populacionais que buscam uma igualdade social e um país justo, sem corrupção.


Qual recado você gostaria de dar aos estudantes de jornalismo para incentivar a ética na área?
Os estudantes têm que ter consciência de que o jornalismo é muito mais do que uma profissão e sim um meio de beneficiar a vida de muitas pessoas que ainda acreditam na linha editorial de alguns veículos. O futuro profissional tem que praticar um jornalismo imparcial sempre voltado ao interesse da população e não de proprietários de empresas jornalísticas. Muitas vezes, o profissional será forçado a atender interesses comerciais, mas a busca por uma profissão mais ética não deve acabar.

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