Em 2007 foi contratado pela Folha da Região (jornal impresso de Araçatuba, SP), houve atuação como correspondente em Penápolis durante 1 ano e 2 dois meses. A cobertura jornalística foi realizada em 10 cidades com temas variados.
Após 30 anos o que mudou em relação aos Direitos Humanos?
Os Direitos Humanos ficaram mais presentes na sociedade ao longo desses 30 anos. Entretanto, muitas vezes ele é utilizado para beneficiar infratores, como no caso de presidiários, e não cumprem o papel que realmente deveria desempenhar que é tornar a sociedade mais justa para todos.
Como você vê o jornalismo hoje?
O jornalismo atual é basicamente comercial, voltado para a venda de publicidades, privando o jornalista de atuar de forma ética. Muitos jornalistas que trabalham de forma imparcial perderam espaço no mercado devido a interesses comercias que regem as redações dos jornais do país.
Em sua opinião, quais mudanças deveriam ocorrer na imprensa brasileira?
A imprensa brasileira deveria voltar a atuar de forma imparcial, não visando apenas lucros financeiros, mas sim de cumprir seu papel perante a sociedade que enxerga no segmento uma forma de fiscalizar os interesses populacionais que buscam uma igualdade social e um país justo, sem corrupção.
Qual recado você gostaria de dar aos estudantes de jornalismo para incentivar a ética na área?
Os estudantes têm que ter consciência de que o jornalismo é muito mais do que uma profissão e sim um meio de beneficiar a vida de muitas pessoas que ainda acreditam na linha editorial de alguns veículos. O futuro profissional tem que praticar um jornalismo imparcial sempre voltado ao interesse da população e não de proprietários de empresas jornalísticas. Muitas vezes, o profissional será forçado a atender interesses comerciais, mas a busca por uma profissão mais ética não deve acabar.
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