domingo, 5 de outubro de 2008

Ela nunca faltará...

De corpo sinuoso e rústico, sua beleza é rara. Seu toque é áspero, mas sua forma é única. Imprevisível e fanhosa, é sempre excêntrica. Às vezes soa certa tristeza.
Apreciada por menestréis medievais, é encontrada desde os tempos do Brasil Colônia. Hoje, nas festividades religiosas, como a de São Benedito, é comum vê-la. Comunidades rurais a conhecem bem, mas ela varia de acordo com a região, pois em sua formação quase tudo muda.
Desconhecida para muitos, célebre para outros. Intitulada como um violino mal acabado dos homens do povo, apresento-lhes, a rabeca. Para quem não conhece, pode ser encontrada no Festival de Cultura Tradicional do Revelando São Paulo. E para quem quer matar a saudade, venha para o Parque da Água Branca no próximo Revelando 2009.


Processo de fabricação da rabeca


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