A tradição de luta do 1º de Maio foi trazida pelos movimentos sociais na Sé
O dia 1º de maio lotou a Praça da Sé, com a concentração de vários movimentos sociais que levantaram a bandeira do fim às demissões, desde os movimentos punks até os movimentos de jovens revolucionários do Partido da Causa Operária. A crise econômica foi o tema principal dos discursos trabalhistas: o trabalhador não deve pagar pela crise econômica financeira mundial.
Os manifestantes denunciaram o aumento do desemprego e da exploração, exigindo a diminuição da carga horária e o aumento do salário mínimo. O PCO realizou uma passeata, nesse ano descentralizado das grandes centrais sindicais. Estavam presentes a corrente nacional dos trabalhadores dos Correios “Ecetistas em Luta” onde reuniu milhares de trabalhadores dos correios de diversos estados do Brasil.
Os Coletivos de Negros e a Aliança da Juventude Revolucionária, junto com o mutirão de aproximadamente 1300 pessoas, levantaram suas bandeiras pela mesma causa: a luta do trabalhador na conquista dos seus direitos. Também estavam presentes o Coletivo de Mulheres, simbolizado por Rosa Luxemburgo, denunciando as mulheres perseguidas pela extrema-direita e ultra-reacionária igreja católica por praticarem o aborto.
Segundo Natália Pimenta, membro da coordenação Nacional da Aliança da Juventude Revolucionária (AJR) “o dia 1º de maio, é um dia de luta da classe operária. No inicio o dia do trabalhador surgiu com a mobilização dos trabalhadores que reivindicavam a diminuição da jornada de trabalho. Foi uma greve geral no dia, por isso surgiu o feriado. É um dia de luta, nós estamos procurando resgatar essa tradição de luta dos trabalhadores.”
Após a caminhada que começou na Praça da Sé e terminou no Anhangabaú, a passeata que durou aproximadamente uma hora, foi finalizada pelo pronunciamento do presidente do Partido Causa Operária e editor do Jornal da PCO, Rui Costa Pimenta que falou da perspectiva revolucionária da classe operária frente a maior crise financeira mundial. Afirma ele “as revoltas populares, no campo, nas fábricas e universidades vão se intensificar e provocar um movimento nacional que vai colocar na ordem a defesa da expropriação dos capitalistas, da ditadura do proletariado e de um governo de trabalhadores da cidade e do campo que lutam pela defesa do socialismo”.
Já o compromisso de um outro movimento presente nesse 1º de maio, o UNIAFRO (União de núcleos de estudos de afro descendentes e classes dos trabalhadores) é relacionado à educação. “Um movimento de luto mais combativo do povo negro da classe trabalhadora. A UNIAFRO vem como um movimento forte e de esquerda, do povo trabalhador e negro”, fala estudante de direito, Afonso Fernandes de oliveira, 22 anos.O movimento de reintegração das pessoas atingidas pela hanseníase estava presente no meio da grande multidão que lotou a Praça da Sé. A coordenadora Leide Mason falou sobre o movimento e o impacto da crise mundial na vida do trabalhador. “O movimento nasceu com o propósito de reivindicar os direitos dos portadores da doença. Reivindicamos também emprego por que a hanseníase atinge somente a pele e não a mente. A crise financeira mundial tem gerado muito desemprego, pode acabar afetando o SUS (Sistema de Saúde do Estado), isso é preocupante, já que o Brasil ocupa o 2º Lugar com as pessoas mais atingidas pela doença”.Comenta a coordenadora Leide Mason. Dentre os movimentos presentes, lá estava também o movimento punk. E como manifestação desse ano, sobre o lema do grito de guerra ‘Greve geral derruba o capital’. O membro do movimento punk, Pedro Paulo, 20 anos declara “O Nosso intuito é derrubar o estado, exigimos liberdade e não queremos nada imposto pela sociedade. O dia 1º de maio representa luto.” Para completar, o último movimento encontrado durante o dia 1º de Maio, o Movimento Anarquista, que também estavam juntos na reivindicação da redução da carga horária do trabalho e o aumento do salário mínimo do trabalhador. “A crise não existe, não passa de uma farsa para enganar o povo” relata membro do Movimento Anarquista, Roberto R. Nagata.
Já o compromisso de um outro movimento presente nesse 1º de maio, o UNIAFRO (União de núcleos de estudos de afro descendentes e classes dos trabalhadores) é relacionado à educação. “Um movimento de luto mais combativo do povo negro da classe trabalhadora. A UNIAFRO vem como um movimento forte e de esquerda, do povo trabalhador e negro”, fala estudante de direito, Afonso Fernandes de oliveira, 22 anos.O movimento de reintegração das pessoas atingidas pela hanseníase estava presente no meio da grande multidão que lotou a Praça da Sé. A coordenadora Leide Mason falou sobre o movimento e o impacto da crise mundial na vida do trabalhador. “O movimento nasceu com o propósito de reivindicar os direitos dos portadores da doença. Reivindicamos também emprego por que a hanseníase atinge somente a pele e não a mente. A crise financeira mundial tem gerado muito desemprego, pode acabar afetando o SUS (Sistema de Saúde do Estado), isso é preocupante, já que o Brasil ocupa o 2º Lugar com as pessoas mais atingidas pela doença”.Comenta a coordenadora Leide Mason. Dentre os movimentos presentes, lá estava também o movimento punk. E como manifestação desse ano, sobre o lema do grito de guerra ‘Greve geral derruba o capital’. O membro do movimento punk, Pedro Paulo, 20 anos declara “O Nosso intuito é derrubar o estado, exigimos liberdade e não queremos nada imposto pela sociedade. O dia 1º de maio representa luto.” Para completar, o último movimento encontrado durante o dia 1º de Maio, o Movimento Anarquista, que também estavam juntos na reivindicação da redução da carga horária do trabalho e o aumento do salário mínimo do trabalhador. “A crise não existe, não passa de uma farsa para enganar o povo” relata membro do Movimento Anarquista, Roberto R. Nagata.
Repórteres:
Simone Alauk
Alice Furlanetti
Wesley Soares
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Carlos
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