VANESSA/AC
A cobertura do 1º de Maio na cidade de São Paulo, depois da crise financeira norte-americana, ao contrário da tendência mundial de união das categorias profissionais, mostra a classe trabalhadora dividida entre centrais sindicais para enfrentar o desemprego e as perdas salariais.
A equipe de reportagem da Agência Cidadão de Notícias acompanhou as manifestações realizadas no Campo de Bagatele, pela Força Sindical, nas zonas Sul e Leste, pela CUT, na avenida São João, pela UGT, NCST e CTB, e na Praça da Sé, pela Intersindical e Conlutas.
Dos gloriosos movimentos grevistas pela redução da jornada de trabalho às lutas por uma sociedade mais justa, na história do 1º de Maio, encontramos apenas como herdeiras as centrais sindicais da Praça da Sé. "Um dia de luta e de luto". Assim ainda é considerado o 1º de Maio no marco zero da cidade.
Os repórteres espalharam-se pelas cinco manifestações das centrais sindicais, entrevistaram as lideranças, os trabalhadores, assistiram e ouviram, missas, músicas, discursos. Acompanhe, a seguir, as reportagens de um 1º de Maio fragilizado, mas ainda com coragem cheio de esperança.